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segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que Faria Jesus diante do Evangelicalismo Brasileiro? parte II


A religião tem experimentado grandes mudanças pelo menos nos últimos cem anos. E esse cenário religioso nos faz repensar o que faria Jesus em resposta ao retrato evangélico contemporâneo. Como Ele reagiria ao “mundo” gospel de opiniões representadas em revistas cristãs e em eventos de “avivamento espiritual”? E quanto à mega moda do evangelicalismo brasileiro com um cristianismo alternativo e adaptável? O que faria Jesus diante dos movimentos emergentes nas últimas décadas? Ele teria de aprovar aqueles que, confrontados com uma multiplicidade de contradições e novidades doutrinárias, insistem em dizer o que vale é a aceitação e o crescimento de adeptos ao cristianismo popular? Jesus era conveniente e brando com esse tipo de pensamento? O que Jesus fez? Como Ele lidava com os falsos mestres, hipócritas religiosos e questionáveis teólogos de seu tempo? Ele favoreceu a aproximação de um diálogo amigável ou Cristo de fato adotou uma postura militante contra qualquer forma de religião falsa?

Estou convencido de que qualquer pessoa, mesmo que superficialmente familiarizada com os relatos evangélicos, deveria saber a resposta a essa pergunta, porque não há falta de dados sobre o assunto. A interação de Jesus com os escribas, fariseus e hipócritas de sua cultura estava cheia de conflitos desde o início do Seu ministério terrestre até o fim. Às vezes, os fariseus provocavam o conflito, mas freqüentemente do que não, Jesus o fez. Hostil não é uma palavra muito forte para descrever a sua atitude para com o sistema religioso que representavam e que ficou evidente em todas as suas relações com eles.
Jesus nunca olhou os hipócritas profissionais ou falsos mestres de bom grado. Ele nunca se esquivou de conflito. Ele nunca suavizou sua mensagem para agradar aos seus ouvintes de plantão. Ele nunca diluiu a verdade a fim de acomodar de modo artificial às pessoas de sua época. Ele nunca se curvou diante dos estudiosos errantes ou fez homenagens às suas instituições. E ele nunca, absolutamente, tratou a distinção fundamental entre a verdade e o erro como uma questão meramente acadêmica. Creio que essa foi a postura de Cristo.

Portanto, creio que não podemos nos conformar com a religião de nosso tempo. Uma cristandade com homens falsos, trapaceiros e astutos enganando a muitos com suas simulações e desonestidades, ensinando uma doutrina doente e que na verdade não passam de pessoas que deliberadamente atendem aos seus próprios interesses; noutro lado, crentes instáveis, enredados por qualquer novidade, em busca de coisas prontas, promessas antibíblicas e evasivas, agitação, homens e mulheres que não pensam e que não examinam as Escrituras, como os bereanos em Atos 17:11 que liam a Palavra para conferir se o que ouviam eram de fato os ensinos das Sagradas Escrituras. O cristão puritano Richard Baxter considerava essa postura bereana de vital importância na vida das pessoas:

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